Ainda nada está perdido.
Somos logo
iludidos a nascença, onde quando criança nos fazem acreditar que o mundo la
fora é perfeito.
Onde a entrega doação e sacrifício, eram apenas
palavras do dicionário, sem grande impacto na nossa infância.
É claro que amávamos o nosso melhor brinquedo, a
nossa liberdade para tudo, nossas famílias mesmo que não fossem exemplares, mas
era a nossa, até para errar era mais fácil, era considerado aprendizagem.
Com o passar do tempo, vamos sendo moldados a
semelhança dos nossos pais e pela própria vida em si e aprendemos da pior forma
que afinal nada do que idealizamos em criança era perfeito.
Responsabilidades roubam nossos sonhos, atropelamos
tudo e todos sem olhar meios para atingir o que ambicionamos, não o que
realmente necessitamos, a ganancia de ser melhor que o outro, em modo de
competição, se tornou prioridade. O amor se tornou variável, deixando de ser
sentido de forma espiritual, para amar o bem material. Hoje muito se fala em
sede de amor, sobre doação, sacrifício, entrega total. Porém sabem o que amam,
o que querem amar? Uma posição social, estabilidade, comodismo, umas noites de
sexo sem qualquer compromisso? Saberemos distinguir amor de tesão?
Valorizamos o amor ao próximo, como ele merece ser
valorizado?
Nos tornamos tão individualistas que esquecemos
algo importante pois pensamos que só acontece aos outros, posição social pode
acabar do nada, sexo um dia mais tarde , estabilidade emocional e social também
pode ruir a qualquer hora. E só nos lembraremos disso quando ficarmos sós no
final de nossas vidas, por escolha nossa, pensemos nisso, ainda nada está
perdido.
Peter Pires
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